quinta-feira, 26 de abril de 2012


Recentes pesquisas revelam: o mercado gospel é um dos mais rentáveis no país. Segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD) revelam que a música gospel está presente entre os 20 CDs mais vendidos no Brasil. A MK Music apresentou dados de que o segmento gospel faura em torno de um bilhão de reais ao mês. Tais números tem atraído diversos empresários dispostos a investir no setor e recebido destaque também na política brasileira.
 
Um exemplo recente é a Sony Music, tradicional gravadora secular, que revelou recentemente a abertura de um selo gospel. A previsão é de que 15 a 20 artistas sejam contratados ainda este ano. Sem dúvida, um grande acréscimo em qualidade de gravação, produção e distribuição ao mercado gospel, mas que tem sido recebida com olhos desconfiados da parte dos evangélicos.
A Som Livre, outra gravadora conhecidamente secular, já mantém há algum tempo interesse no meio gospel: para os católicos, a gravadora aposta em seu cast na banda Rosa de Saron, além de padres com Fábio de Melo e Reginaldo Mazotti; para os evangélicos, Lázaro e Mattos Nascimento, além de ser a resposável por alguns álbuns de Aline Barros e ter uma parceria com o Ministério Diante do Trono que garante ampla divulgação do grupo além de um link para a loja virtual no site da gravadora.
Contudo, quando se fala em gravadoras dedicadas ao mercado gospel, há que se falar na MK Music – Aline Barros e Fernanda Brum, que fazem parte do cast desta gravadora, venderam juntas quase 5 milhões de CDs e DVDs. Um CD de 2004 de Aline Barros, por exemplo, vende 400 mil cópias por mês, segundo dados do gerente comercial da MK Music, Carlos Knust. Tamanho é o sucesso  de Aline que ela recebeu o Grammy Latino na categoria música cristã nos anos de 2004, 2006 e 2007, revelando-se um dos destaques da música gospel brasileira e do cast da MK Music, que também é composto por grandes nomes como Eyshila, Kleber Lucas (ambos alcançando marcas de venda de um milhão de CDs e DVDs) e o mais recente ganhador do Grammy Latino, a banda de rock cristão Oficina G3.
Mas o destaque para a música gospel não está apenas nos números. Recentemente foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o Projeto de Lei PLC 29/09 que garante à música gospel os benefícios previstos na Lei Federal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Roaunet (Lei 8.313/91). Contudo, segundo o projeto, para que eventos de música gospel recebam os benefícios de tal lei, não podem ser promovidos por igrejas. Em contraposição, pessoas físicas e jurídicas (exceto igrejas) poderiam aplicar parte do Imposto de Renda devido em ações culturais de música gospel. Para que entre em vigor basta agora que o Projeto de Lei seja aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Seja como um bom investimento empresarial ou como um novo tipo de manifestação cultural, a música gospel é destaque e ganha cada vez mais relevância no país. Cabe aos artistas cristãos tirarem vantagem da situação e entrarem neste mercado com o coração cada vez mais dedicado a Deus para que esta exposição seja um meio eficiente de evangelização e propagação do nome do Senhor Jesus Cristo em todo o Brasil.

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